Esta ferramenta de mensagem também provocou uma verdadeira revolução na sociedade atual. É impossível nos imaginarmos sem este aplicativo. Uma ligação de voz “vale ouro” hoje em dia. Sem dúvida facilitou e agilizou muito a comunicação e com um custo econômico muito menor. Basta ter um smartphone.
Porém, é um aplicativo com grande poder de entreter as pessoas. Com a possibilidade de formação de grupos para os mais diversos fins e com diversos tipos de afinidades, o número de mensagens diárias pode aumentar consideravelmente.
A dependência começa a se manifestar quando:
- Há uma checagem contínua das mensagens.
- Há uma preocupação se está tudo “OK” com o sinal ou com o aparelho se não há recebimento de notificações.
- Sensação de prazer ao ouvir o “barulho” de uma mensagem que chegou.
- Responder imediatamente as mensagens.
- Ter receio de sair de grupos pois seria o mesmo que “desligar um telefone na cara”.
- A crença de que a vida acontece no aplicativo e se não acompanha, “está fora”.
A impossibilidade de estar “desconectado” pode causar ansiedade, taquicardia, desespero, vazio, solidão e até pânico. A faixa etária mais afetada está entre 18 e 30 anos. Há também a possibilidade da dependência do aplicativo estar encobrindo uma fobia social ou de proteção no caso de transtorno de pânico.
Além disso, o uso contínuo do aplicativo pode despertar naqueles que rodeiam a pessoa “conectada”, desconfiança de infidelidade no caso de parceiros, desinteresse no caso de uma conversa presencial com amigos.
Há riscos também de acidentes no trânsito ou caminhando pela rua. A dependência pode se tornar intensa ao ponto da pessoa viciada perder a noção que está dirigindo ou caminhando num lugar com várias pessoas.