Se o uso da tecnologia está afetando outras áreas de sua vida, ou de seus filhos, não demore mais tempo para procurar ajuda!
O tratamento visa restaurar o equilíbrio de vida promovendo o uso consciente da tecnologia. De uma forma acolhedora compreender o sofrimento e a demanda e, dentro deste campo abrir as possibilidades de cura. No caso de crianças e adolescentes, a participação dos pais no processo terapêutico é fundamental e decisiva. Em muitos casos, mesmo de adultos, a inclusão familiar também se faz necessária.
É realizada inicialmente uma entrevista inicial e aplicado um ou mais questionários para identificar o nível de dependência em redes sociais, internet, Whatsapp e aparelho celular.
No caso de crianças e adolescentes, há uma entrevista inicial com pelo menos um responsável para entendimento da demanda.
Via de regra, utilizo a Psicoterapia Breve, em média 10 sessões que podem ser renovadas. Também utilizo técnicas Cognitivos-Comportamentais, controle da respiração e também outras abordagens variando de acordo com o perfil do paciente.
Há a possibilidade também de participação em grupos de pais, adolescentes ou de adultos para discussão e partilha de experiências. Nesta troca é possível entrar em contato com sofrimentos e angústias similares vivenciados por outras pessoas.
A Psicoterapia Breve é um modelo de tratamento psicológico onde é colocado um foco a ser tratado dentro de um período pré-estabelecido. Caso este foco se confirme, as sessões giram em torno do tema trazido. O objetivo é que ao final do número de sessões estabelecidas, o paciente possa ao menos ter uma nova visão de sua demanda agregando novos recursos internos para lidar com a sua “situação-problema” ou mesmo soluciona-la.
É praticamente impossível nos dias de hoje não utilizarmos tecnologia. Inclusive ela pode até ser utilizada para tratamento da dependência dela mesma. A internet traz muitos benefícios diretos como pesquisa, comunicação e relacionamentos o que torna inviável a abstinência completa. A abstinência total é comum em outros tipos de dependência, como drogas por exemplo. Restrição de tempo e controle das situações de quando estar “conectado” se mostram um bom caminho. Sobretudo, é necessário estar consciente do uso que se faz da tecnologia, uma vez que tem um potencial altamente viciante.
