Há uma grande variedade de motivações para uma pessoa se tornar um dependente virtual. Pode-se desenvolver uma dependência de Redes Socias, de Whatsapp ou qualquer outra ferramenta de mensagens, de compras, de sites pornográficos, de relacionamentos virtuais, de jogos eletrônicos ou simplesmente de navegar a esmo pela internet.
Esta dependência pode estar relacionada a outros tipos de patologias, principalmente à transtornos de ansiedade. Nestes casos, o mundo virtual se torna um “refúgio” para evitar alguma situação de medo ou conflito. Uma vez dependente, o indivíduo pode tender a ver sua realidade virtual como mais válida do que sua vida em tempo real.
Cada uma delas normalmente tem um perfil associado mais ou menos parecido. As redes sociais tem como principais usuárias adolescentes do sexo feminino. Já os jogos eletrônicos (games) são um grande atrativo para os adolescentes do sexo masculino. Sites pornográficos são em sua maioria visitados por adultos do sexo masculino.
O que se observa é uma quantidade cada vez maior de pessoas “conectadas”, distanciadas do mundo real e com uma notável inabilidade em controlar o uso de determinado(s) recurso(s) tecnológico(s), acometido, em paralelo, por um estado de fissura quando este uso é interrompido e uma necessidade de despender cada vez mais tempo “conectado”. Esta conexão digital exacerbada limita a troca no contato pessoal, provoca acidentes, “rouba” energia da pessoa que poderia ser canalizada para outras atividades.
